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O calendário persa (também conhecido como calendário iraniano ou calendário Jalali) é um calendário solar utilizado no Irão (desde 1925), no Afeganistão (desde 1957) e em regiões vizinhas, particularmente em alguns países da Ásia Central e algumas regiões curdas da Mesopotâmia. Deriva do calendário zoroastriano da Pérsia pré-islâmica.
O calendário Jalali (em pársi: گاهشماری جلالی), antecessor do calendário iraniano, foi introduzido em 15 de março de 1079 pelo sultão seljúcida Maleque Xá I, baseado nas recomendações de uma comissão de astrônomos, incluindo Omar Caiam, do observatório imperial da capital Isfahan. Os meses eram computados com base nos movimentos solares através do zodíaco, um sistema que integrava ideias do Suria Sidanta, tratado de astronomia indiano, do século IV ou V. Mais tarde (1258), algumas ideias do calendário chinês também foram incorporadas. O calendário Jalali permaneceu em uso durante oito séculos.
O calendário iraniano é considerado mais preciso que o calendário gregoriano, já que no calendário gregoriano há um erro de 1 dia a cada 3236 anos, ao passo que, no calendário persa, há um erro de 1 dia a cada 110.000 anos. Além disso, o sistema de alternância de anos normais e anos bissextos do calendário persa é mais preciso do que o do calendário gregoriano. O ano persa inicia-se usualmente no dia 20 ou 21 de março, quando ocorre o equinócio vernal no hemisfério norte, precisamente determinado pelos observatórios astronômicos localizados em Teerão e Cabul.
O dia 1 de janeiro de 2000 correspondeu ao 11 de Dej de 1378, pelo calendário iraniano.
Em 21 de março de 2022, começou o ano 1401 do calendário persa.